sábado, 23 de novembro de 2013

Conhecendo a trajetória da nomenclatura "Pessoas com deficiência".





Tive a oportunidade de receber esse material durante as minhas aulas de Psicologia Inclusiva, achei fantástico, pois esses termos geram muita controvérsia! 
A nomenclatura de pessoas com deficiência mudou diversas vezes, e ainda nos deparamos com o fato de não qual a melhor forma para nos referir a estas pessoas.
Vamos conhecer um pouco sobre a trajetória dessas nomenclaturas?

ÉPOCA
TERMOS E SIGNIFICADOS
VALOR DA PESSOA
No começo da história, durante séculos. Romances, nomes de instituições, leis, mídia e outros meios mencionavam “os inválidos”.
“Os inválidos”. O termo significava “indivíduos sem valor”. Em pleno século 20, ainda se utilizava este termo, embora já sem nenhum sentido pejorativo.
Aquele que tinha deficiência era tido como socialmente inútil, um peso morto para a sociedade, um fardo para a família, alguém sem valor profissional. 

Século 20 até ± 1960.
“Derivativo para incapacitados” (Shopping News, Coluna Radioamadorismo, 1973).
“Escolas para crianças incapazes” (Shopping News, 13/12/64).
Após a I e a II Guerras Mundiais, a mídia usava o termo assim: “A guerra produziu incapacitados”, “Os incapacitados agora exigem reabilitação física”.
“Os incapacitados”. O termo significava, de início, “indivíduos sem capacidade” e, mais tarde, evoluiu e passou a significar “indivíduos com capacidade residual”.
Foi um avanço a sociedade reconhecer que a pessoa com deficiência poderia ter capacidade residual, mesmo que reduzida.
Mas, ao mesmo tempo, considerava-se que a deficiência, qualquer que fosse o tipo, eliminava ou reduzia a capacidade da pessoa em todos os aspectos: físico, psicológico, social, profissional etc. 


 De ± 1960 até ± 1980.

No final da década de 50, foi fundada a Associação de Assistência à Criança Defeituosa – AACD (hoje denominada Associação de Assistência à Criança Deficiente).
Na década de 50 surgiram as primeiras unidades da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE.

 “Os defeituosos”.  O termo significava “indivíduos com deformidade” (principalmente física).
“os deficientes”. Este termo significava “indivíduos com deficiência” física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla, que os levava a executar as funções básicas de vida (andar, sentar-se, correr, escrever, tomar banho etc.) de uma forma diferente daquela como as pessoas sem deficiência faziam. E isto começou a ser aceito pela sociedade.
“os excepcionais”. O termo significava “indivíduos com deficiência intelectual”.
A sociedade passou a utilizar estes três termos, que focalizam as deficiências em si sem reforçarem o que as pessoas não conseguiam fazer como a maioria. 
Simultaneamente, difundia-se o movimento em defesa dos direitos das pessoas superdotadas (expressão substituída por “pessoas com altas habilidades” ou “pessoas com indícios de altas habilidades”). O movimento mostrou que o termo “os excepcionais” não poderia referir-se exclusivamente aos que tinham deficiência intelectual, pois as pessoas com superdotação também são excepcionais por estarem na outra ponta da curva da inteligência humana.
De 1981 até ± 1987. Por pressão das organizações de pessoas com deficiência, a ONU deu o nome de “Ano Internacional das Pessoas Deficientes” ao ano de 1981.
E o mundo achou difícil começar a dizer ou escrever “pessoas deficientes”. O impacto desta terminologia foi profundo e ajudou a melhorar a imagem destas pessoas.
“Pessoas deficientes”. Pela primeira vez em todo o mundo, o substantivo “deficientes” (como em “os deficientes”) passou a ser utilizado como adjetivo, sendo-lhe acrescentado o substantivo “pessoas”.
A partir de 1981, nunca mais se utilizou a palavra “indivíduos” para se referir às pessoas com deficiência.
Foi atribuído o valor “pessoas” àqueles que tinham deficiência, igualando-os em direitos e dignidade à maioria dos membros de qualquer sociedade ou país.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou em 1980 a Classificação Internacional de ImpedimentosDeficiências e Incapacidades, mostrando que estas três dimensões existem simultaneamente em cada pessoa com deficiência.

De ± 1988 até ± 1993.
Alguns líderes de organizações de pessoas com deficiência contestaram o termo “pessoa deficiente” alegando que ele sinaliza que a pessoa inteira é deficiente, o que era inaceitável para eles.
“Pessoas portadoras de deficiência”. Termo que, utilizado somente em países de língua portuguesa, foi proposto para substituir o termo “pessoas deficientes”.
Pela lei do menor esforço, logo reduziram este termo para “portadores de deficiência”.
O “portar uma deficiência” passou a ser um valor agregado à pessoa. A deficiência passou a ser um detalhe da pessoa. O termo foi adotado nas Constituições federal e estaduais e em todas as leis e políticas pertinentes ao campo das deficiências. Conselhos, coordenadorias e associações passaram a incluir o termo em seus nomes oficiais.

 De ± 1990 até hoje. O art. 5° da Resolução CNE/CEB n° 2, de 11/9/01, explica que as necessidades especiais decorrem de três situações, uma das quais envolvendo dificuldades vinculadas a deficiências e dificuldades não-vinculadas a uma causa orgânica.
 “Pessoas com necessidades especiais”.  O termo surgiu primeiramente para substituir “deficiência” por “necessidades especiais”, daí a expressão“ portadores de necessidades especiais”. Depois, esse termo passou a ter significado próprio sem substituir o nome “pessoas com deficiência”.
De início, “necessidades especiais” representava apenas um novo termo. Depois, com a vigência da Resolução n° 2, “necessidades especiais” passou a ser um valor agregado tanto à pessoa com deficiência quanto a outras pessoas.

Mesma época acima. Surgiram expressões como “crianças especiais”, “alunos especiais”, “pacientes especiais” e assim por diante numa tentativa de amenizar a contundência da palavra “deficientes”.
“Pessoas especiais”. O termo apareceu como uma forma reduzida da expressão “pessoas com necessidades especiais”, constituindo um eufemismo dificilmente aceitável para designar um segmento populacional. 
O adjetivo “especiais” permanece como uma simples palavra, sem agregar valor diferenciado às pessoas com deficiência. O “especial” não é qualificativo exclusivo das pessoas que têm deficiência, pois ele se aplica a qualquer pessoa. 

Em junho de 1994. A Declaração de Salamanca preconiza a educação inclusiva para todos, tenham ou não uma deficiência.
“Pessoas com deficiência” e pessoas sem deficiência, quando tiverem necessidades educacionais especiais e se encontrarem segregadas, têm o direito de fazer parte das escolas inclusivas e da sociedade inclusiva. 
O valor agregado às pessoas é o de elas fazerem parte do grande segmento dos excluídos que, com o seu poder pessoal, exigem sua inclusão em todos os aspectos da vida da sociedade. 
Em maio de 2002. Frei Betto escreveu no jornal O Estado de S.Paulo um artigo em que propõe o termo “portadores de direitos especiais” e a sigla PODE.
Alega o proponente que o substantivo “deficientes” e o adjetivo “deficientes” encerram o significado de falha ou imperfeição enquanto que a sigla PODE exprime capacidade.
O artigo, ou parte dele, foi reproduzido em revistas especializadas em assuntos de deficiência.

“Portadores de direitos especiais”. O termo e a sigla apresentam problemas que inviabilizam a sua adoção em substituição a qualquer outro termo para designar pessoas que têm deficiência. O termo “portadores” já vem sendo questionado por sua alusão a “carregadores”, pessoas que “portam” (levam) uma deficiência. O termo “direitos especiais” é contraditório porque as pessoas com deficiência exigem equiparação de direitos e não direitos especiais. E mesmo que defendessem direitos especiais, o nome “portadores de direitos especiais” não poderia ser exclusivo das pessoas com deficiência, pois qualquer outro grupo vulnerável pode reivindicar direitos especiais.
Não há valor a ser agregado com a adoção deste termo, por motivos expostos na coluna ao lado e nesta.
A sigla PODE, apesar de lembrar “capacidade”, apresenta problemas de uso:
1) Imaginem a mídia e outros autores escrevendo ou falando assim: “Os Podes de Osasco terão audiência com o Prefeito...”, “A Pode Maria de Souza manifestou-se a favor...”, “A sugestão de José Maurício, que é um Pode, pode ser aprovada hoje...”
2) Pelas normas brasileiras de ortografia, a sigla PODE precisa ser grafada “Pode”.   
  Norma: Toda sigla com mais de 3 letras pronunciada como uma palavra deve ser grafada em caixa baixa com exceção da letra inicial.

De ± 1990 até hoje e além.
A década de 90 e a primeira década do século 21 e do Terceiro Milênio estão sendo marcadas por eventos mundiais, liderados por organizações de pessoas com deficiência.
“Pessoas com deficiência” passa a ser o termo preferido por um número cada vez maior de adeptos, boa parte dos quais é constituída por pessoas com deficiência que, no maior evento (“Encontrão”) das organizações de pessoas com deficiência, realizado no Recife em 2000, conclamaram o público a adotar este termo. Elas esclareceram que não são “portadoras de deficiência” e que não querem ser chamadas com tal nome.
Os valores agregados às pessoas com deficiência são:
1) o do empoderamento [uso do poder pessoal para fazer escolhas, tomar decisões e assumir o controle da situação de cada um] e
2) o da responsabilidade de contribuir com seus talentos para mudar a sociedade rumo à inclusão de todas as pessoas, com ou sem deficiência.



SASSAKI, Romeu Kazumi. Como chamar as pessoas que têm deficiência?Revista da Sociedade Brasileira de Ostomizados, ano I, n. 1, 1° sem. 2003, p.8-11. [Texto atualizado em 2009

E aí pessoal gostaram? Sabiam qual era a melhor nomenclatura a ser utilizada? Deixe o seu comentário!!!

Socialização!

Na última quarta-feira (20/11/) tivemos a nossa socialização do estágio na Uniasselvi. Onde tivemos a oportunidade de dividir nossos conhecimentos e aprendizados com os demais colegas de turma. 
Gostaria de agradecer imensamente a minha orientadora de estágio a Prof° Nívia L. Kuhn por ter me ajudado durante esse processo de realização do estágio sempre me orientando e me guiando para as melhores escolhas. Aos meus colegas de turma que durante essa fase me mostraram que eu não estava sozinha e que podia contar com o apoio deles, em especial  a Stephanie, que estava sempre ao meu lado me apoiando e dividindo o meu nervosismo; e as professoras Cléia Floriani e Érica Stolaruk por nos confortar nesse momento de tanto nervosismo e dividir conosco os seus aprendizados. 





OBRIGADA POR FAZEREM PARTE DESTE MOMENTO!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Nota importante!


Gostaria de esclarecer o equívoco e pedir desculpas publicamente pelo postagem errada realizada anteriormente. O relato de experiência sobre o menino  D. foi elaborado por duas professoras. A professora regente da sala Regiane Cristina Sulzbacher e a professora de apoio Rosani E. Correa. E não apenas pela professora Rosani como dito anteriormente.

Obrigada as duas pela colaboração!










domingo, 10 de novembro de 2013

Relato de experiência

Boa tarde!!
Hoje vamos ter a oportunidade de ler um relato feito pela amiga Rosani E. Correa. Onde ela retrata um pouco da trajetória de D. no CDI Vovó Leonida. 
Obrigada Rosani pela colaboração!!

D. é uma criança com quatro anos (15/04/2009), portador de Autismo Clássico. Quando chegou ao CDI nos primeiros dias chorou muito e se jogava no chão, pois não estava acostumado com novo ambiente e com as pessoas. Quando saíamos para o parque ou qualquer outro espaço fora da sala referência ele começava a chorar e voltava correndo para a sala novamente.
              Nos dias que se seguiram foi ficando mais tranqüilo, não chorava quando chegava à sala, já estava acostumando com as professoras e coleguinhas. No parque percebemos um grande avanço esse semestre, pois agora já explora o ambiente demonstrando tranqüilidade; brinca no escorregador subindo as escadas e escorregando sem auxílio da professora, reclama chorando quando temos que retornar para a sala.
              D. fazia as refeições na sala e não comia sozinho, pois não conseguíamos levá-lo até o refeitório, depois de um tempo conseguimos levá-lo em uma mesa próximo ao refeitório onde faz as refeições, no início não aceitava ninguém sentado à mesa com ele, mas com o tempo as crianças da turma dele foram chegando uma depois outra e quando percebemos ele já estava aceitando crianças de outras turmas também. Atualmente já está se alimentando sozinho.
              O D. não se comunica oralmente e, por esse motivo, em alguns momentos se irrita, pois não é sempre que conseguimos compreender o que quer. Muitas vezes puxa-nos pela mão para nos levar onde quer.
              Percebemos que o D. explora o ambiente ao seu redor observando os objetos e livros, mas sempre os coloca na boca e não dá a função correta a eles. Essa é uma das dificuldades que encontramos, pois inclusive os materiais escolares como caneta e lápis ele coloca na boca constantemente.
              Nas atividades e brincadeiras que realizamos com a turma também encontramos resistência por parte do D. para se aproximar da mesa, para explorar outros materiais ou até mesmo para permanecer na roda quando estamos contando histórias, cantando músicas ou realizando alguma brincadeira. Quando se aproximamos, ele se afasta. Quando tentamos pegá-lo no colo para mostrar o que vamos fazer ou para que observe algum material diferente, ele se irrita, se recusa a olhar para o que mostramos, começa a chorar e se debater. Essa é outra dificuldade que encontramos, pois dessa forma fica muito difícil observar se alcançamos os objetivos propostos para a turma se ele não participa das atividades.




domingo, 20 de outubro de 2013

Tabulação do Questionário Aplicado nos funcionários do CDI

TABULAÇÃO QUESTIONÁRIO

1.Como você está avaliando o processo de inclusão escolar no seu local de trabalho?
 De acordo com o questionário 20% das pessoas acreditam que processo de inclusão está bom, 7% acreditam estar ótimo, 67% regular e 7% ruim. Podemos concluir que o processo de inclusão está caminhando e aos poucos se adaptando às necessidades do CDI.

2. Você considera a inclusão escolar necessária e eficaz? Justifique.
 De acordo com o questionário 93% das pessoas consideram a inclusão necessária e eficaz. Acreditam ser necessário pelo fato de que todas as crianças possuem os mesmos direitos, sendo assim a interação com as demais crianças acaba se tornando algo benéfico.

 3.  Nos CDI´s encontramos crianças com deficiências como: autismo, paralisia cerebral, síndrome de down, deficiências auditivas e visuais entre outras.  Você sabe como interagir com estas crianças?
 De acordo com as respostas  73% das pessoas não sabem como interagir com as crianças com deficiências, 20% responderam que sim e 7% responderam que depende da situação e da deficiência.

4. Que informações você tem sobre as deficiências?
 De acordo com o  questionário 67% das pessoas responderam que possuem poucas informações sobre as deficiências e 33% sabem apenas informações básicas.

 5. Você sente a necessidade de obter mais informações sobre as deficiências? Justifique.
 De acordo com as respostas  100% das pessoas sentem a necessidade de obter mais informações sobre as necessidades. Acreditam que precisam sempre aprender coisas novas, pois algum dia podem passar por alguma situação que vão precisar usufruir de seus conhecimentos.

6. Você acredita que crianças com deficiências podem se desenvolver melhor no processo de ensino aprendizagem no contato com outras crianças?
 100% das pessoas acreditam que as crianças podem se desenvolver melhor na companhia de outras crianças.

7. Na sua opinião o que falta para que a inclusão efetivamente ocorra?
 De acordo com as respostas 29% acreditam que o que falta para a inclusão efetivamente acontecer é estrutura física adaptada, 35% veem a necessidade de profissionais capacitados, 12% parceria entre pais e professores para assim obter resultados mais significativos com as crianças e 24% acham que seria necessário ter formações para todos os funcionários do CDI.

8. Qual a sua dificuldade diante de uma criança com deficiência?
 De acordo com o questionário 29% sentem dificuldade em adaptar as atividades para as crianças com deficiência, 7% responderam que depende da deficiência, 43% responderam que não possuir experiência para trabalhar com essas crianças é a maior dificuldade e 21% as condições de trabalho.

9. Que tipos de informações você gostaria de receber sobre a inclusão escolar? E sobre crianças com deficiências?
De acordo com o questionário cerca de 80% responderam que gostariam de receber todo tipo de informação sobre as deficiências, os demais responderam que gostariam de saber mais sobre as leis, características, causas e consequências.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Boa tarde gente!!


O blog Psicologia e Inclusão é um blog dinâmico onde seu principal foco é a inclusão escolar. O blog se trata de um trabalho de conclusão de estágio do 9° e 10 ° semestre do curso de Psicologia da Faculdade Metropolitana de Blumenau - UNIASSELVI tendo como professora orientadora Nívia L. Kuhn, em parceria com o Centro de Desenvolvimento Infantil Vovó Leonida -Gaspar. 
No início do estágio foram realizadas observações, pesquisas de cunho bibliográfico e levantamento de dados. Após, se obteve um "diagnóstico", onde os indicadores nortearam para a Inclusão, pois o CDI Vovó Leonida é considerado o pólo de inclusão na rede municipal de Gaspar. 
Após este processo apliquei um questionário com todos os funcionários com perguntas específicas sobre a inclusão. Queria saber a visão dos funcionários em relação a inclusão  e que tipos de informações necessitavam sobre a inclusão em âmbito escolar. 

De acordo com o questionário, os funcionários denominaram a inclusão como regular. Disseram que há uma grande demanda, porém além de não possuir muitos profissionais capacitados não possui estrutura física e nem pedagógica para atender as necessidades das crianças com deficiência. 
Observando os resultados do questionário viu-se a necessidade de criar um blog interativo, onde além de informações históricas voltadas à inclusão, o blog também servirá como troca de experiências, com relatos de professores. 

Aguardem, novidades veem por aí!!!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

PAPEL DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE INCLUSÃO

Segundo os estatutos da Associação Brasileira de Psicologia Escolar - ABRAPEE (1991), "entende por psicólogos escolares e educacionais aqueles profissionais, que devido a sua preparação universitária em Psicologia e experiências subsequentes nas áreas escolar e/ou educacional, trabalham para melhorar o processo ensino-aprendizagem no seu aspecto global (cognitivo, emocional, social e motor) através de serviços oferecidos a indivíduos, grupos, famílias e organizações" (p. 1).

            Cabe ao Psicólogo Escolar emitir laudos psicológicos, realizar diagnósticos, atender às crianças que de alguma forma apresentam algum tipo de deficiência ou dificuldades. No caso do Psicólogo voltado a inclusão ele ganha um papel ainda mais importante, o de mediar essa inclusão para que seja de forma “natural” para a própria criança, para a família e para a própria instituição de ensino.  
            O psicólogo pode propiciar subsídios teóricos e práticos e utilizar muitas vezes de técnicas psicológicas para ajudar a criança a sanar as suas dificuldades.

Skinner considera a Psicologia Educacional o estudo da personalidade e dos problemas de ajustamento da criança, do seu crescimento e desenvolvimento mental, das condições de desenvolvimento emocional e social; atitudes, valores e motivações; e, finalmente, os processos de educação formal, sua avaliação e medição, investigação das potencialidades da criança, inteligências, aptidões e aprendizagem. (CABRAL; NICK, 1979, p. 304).